Saltar para conteudo Mapa do site
Victor Hugo Pontes

Há qualquer coisa prestes a acontecer | Estreia

6 dezembro 2024
21h30

Teatro Aveirense

Bilheteira

Informações
info-teatroaveirense@cm-aveiro.pt
Tel. 234400920

Bilheteira 7,5 euros 

Horário da bilheteira
Terça a Sábado: 13h30 - 18h30
Dias de Espetáculo: abre 1h antes do início do mesmo


Há qualquer coisa prestes a acontecer | Estreia

6 dezembro 2024
21h30

Teatro Aveirense

Bilheteira

Informações
info-teatroaveirense@cm-aveiro.pt
Tel. 234400920

Bilheteira 7,5 euros 

Horário da bilheteira
Terça a Sábado: 13h30 - 18h30
Dias de Espetáculo: abre 1h antes do início do mesmo


Ficha técnica do evento

Ficha Artística
Direcção Artística | Victor Hugo Pontes
Cenografia | F. Ribeiro
Direcção técnica e desenho de luz | Wilma Moutinho
Música original | João Carlos Pinto
Arranjos musicais de obras de: J.S. Bach e C. Debussy
Músicos gravados | Pirii Pimentel Rodrigues e Bruna Maia de Moura
Assistência de direção | Cátia Esteves
Consultoria artística | Madalena Alfaia
Direção de produção | Joana Ventura
Produção executiva | Mariana Lourenço
Assistente de produção estagiária | Nuna Reis
Intérpretes | Abel Rojo, Alejandro Fuster, Ana de Oliveira e Silva, Ángela Diaz Quintela, Daniela Cruz, Dinis Duarte, Esmée Aude Capsie, Fabri Gomez, Guilherme Leal, Inês Fertuzinhos, João Cardoso, José Jalane, Liliana Oliveira, Rémi Bourchany, Rita Alves, Tiago Barreiros, Valter Fernandes
Intérpretes estagiários | Joana Couto, Tomás Fernandes
Co-produção | Teatro Aveirense/Câmara Municipal de Aveiro, Centro Cultural de Belém, Centro de Arte de Ovar, Teatro Nacional São João
Apoio à residência | A Oficina/CCVF, GrETUA, Teatro Municipal do Porto
Apoio | Camões - Centro Cultural Português em Maputo
A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa - Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes


Sinopse do evento

A nova criação de Victor Hugo Pontes é apresentada no Outono de um ano que será por muitos passado a olhar para trás, para cinquenta anos de história de um país livre, ao mesmo tempo que olhamos para diante, procurando vislumbrar o caminho a percorrer de forma a preservarmos essa liberdade maior.


Victor Hugo Pontes quer ocupar esta medianiz, e nesse lugar em branco projeta o seu novo espectáculo. Começou-se por isolar um verso de uma canção, como quem isola, em laboratório, uma partícula essencial para iluminar a complexidade do todo: mergulhou-se na “Inquietação” de José Mário Branco e, quando se voltou à tona, todos os sentidos ficaram alerta, em estado de atenção plena, de liberdade absoluta. Decidiu-se então ir por aí.


Em "Há qualquer coisa prestes a acontecer", o corpo é o grande signo em cena – uma massa física colectiva, que forja uma peça coral vigorosa, composta por corpos nus e imagens plásticas, primordiais. Não há alusões imediatas a um estado de coisas político, ideológico ou ambiental. Não há palavras de ordem ou gritos de alerta. Há, isso sim, o confronto com o tempo iminente. Do perigo lá fora (no mundo) às barreiras cá dentro (na nossa cabeça), continuamente vemos novidades e reconfiguramos o entendimento do que nos rodeia e do lugar que ocupamos.


No corpo dos intérpretes, descobrimos o que nos move, o que nos assusta, o que nos ameaça, o que nos transforma, o que nos condiciona, o que nos liberta. Em "Há qualquer coisa prestes a acontecer", Victor Hugo Pontes trabalha a nudez como o avesso do instintivo e do primário: no corpo de baile despido em palco, encontramos o mais racional sentido do humano, o mais forjado, o mais virtuoso e, por isso mesmo, o mais livre.